Como tratar a incontinência urinária feminina?

Índice

Incontinência urinária: como tratar?

1. Exercícios do pavimento pélvico

2. Opções medicamentosas

3. Fisioterapia

4. Intervenção cirúrgica

O que provoca a incontinência urinária feminina?

Tipos de incontinência urinária feminina

1. Incontinência urinária de esforço (IUE)

2. Incontinência urinária de urgência (IUU)

3. Incontinência urinária mista (IUM)

4. Incontinência urinária de refluxo (IUR)

5. Incontinência urinária funcional (IUF)

Utilização de produtos e dispositivos absorventes

O papel dos profissionais de saúde

Para concluir

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A incontinência urinária feminina, ainda hoje envolta em tabu, caracteriza-se pela perda involuntária de urina e afeta milhões de mulheres em todo o mundo.

Apesar da sua predominância, são muitas as pessoas que hesitam em procurar ajuda, quer por uma questão de vergonha, quer pela ideia preconcebida de que se trata de uma condicionante inevitável e inerente ao envelhecimento.

Contudo, a compreensão da incontinência urinária (nomeadamente, os seus vários tipos, causas e tratamentos) – permite às mulheres recuperar o controlo sobre as suas vidas e o seu bem-estar.

É isso que, de resto, este artigo da Opus Care, especialista em material geriátrico, farmacêutico e de prevenção com mais de 15 anos de experiência, procura explicar, desmistificando esta situação e oferecendo informação sobre opções de tratamento e ajustes ao seu estilo de vida que poderão ajudá-la a aliviar os seus sintomas.

Ao quebrarmos o silêncio em torno da incontinência urinária feminina, estamos a promover um sentido de apoio comunitário, certificando-nos de que nenhuma mulher tem de colmatar este obstáculo sozinha.

Se está neste momento a experienciar sintomas de incontinência urinária ou a procurar prestar apoio a quem sofre desta condição médica, a informação é o primeiro passo em direção às suas gestão e melhoria.

Incontinência urinária: como tratar?

As estratégias de tratamento da incontinência urinária incluem:

1. Exercícios do pavimento pélvico

Um dos principais tratamentos da incontinência urinária nas mulheres compreende o fortalecimento dos músculos do pavimento pélvico através de exercícios de Kegel.

Estes exercícios ajudam a manter os músculos que controlam o fluxo de urina apertados, proporcionando, assim, uma forma completamente natural e eficaz de reduzir os sintomas de incontinência.

2. Opções medicamentosas

Dependendo do tipo de incontinência (uma questão que abordaremos mais abaixo), poderá ser-lhe prescrita medicação para ajudá-la a gerir os seus sintomas.

Estes medicamentos incluem relaxantes musculares para a bexiga (no caso da incontinência urinária de urgência) ou outros que a fortaleçam (no caso da incontinência urinária de esforço), assegurando, desta forma, uma abordagem terapêutica especificamente indicada para o seu tipo de incontinência.

3. Fisioterapia

Existem opções fisioterapêuticas (como o biofeedback e a estimulação por impulsos elétricos) que ajudam a identificar e a fortalecer a musculatura do pavimento pélvico.

Estas terapias são particularmente benéficas para quem tem dificuldade em executar exercícios de Kegel corretamente, podendo guiar-se rumo à melhoria da gestão dos sintomas.

4. Intervenção cirúrgica

Nos casos mais graves de incontinência urinária em que os tratamentos anteriores não tenham surtido qualquer efeito, uma intervenção cirúrgica poderá ser a única opção.

Esta alternativa procura literalmente oferecer apoio estrutural à bexiga e à uretra, eventualmente proporcionando uma solução mais permanente a problemas de incontinência.

Para obter informações complementares sobre como proceder ao tratamento da incontinência urinária, leia, por favor, o nosso artigo intitulado «Quais são as melhores soluções para lidar com a incontinência?».

O que provoca a incontinência urinária feminina?

As causas da incontinência urinária feminina são variadas, embora costumem estar interligadas; alguns fatores incluem:

●       Gravidez e parto;

●       Envelhecimento;

●       Obesidade;

●       Doenças prejudiciais ao controlo da bexiga;

●       Sobredistensão muscular.

Algumas cirurgias pélvicas e doenças neurológicas poderão também contribuir para a incontinência urinária, motivo pelo qual compreender estas causas é fundamental para a especificidade do respetivo tratamento, já para não falar, naturalmente, da sua prevenção.

Tipos de incontinência urinária feminina

A incontinência urinária subdivide-se pelas seguintes categorias:

1. Incontinência urinária de esforço (IUE)

Este tipo de incontinência é provocado por esforços físicos, independentemente de serem voluntários (prática de exercício) ou involuntários (tosse, espirros…).

2. Incontinência urinária de urgência (IUU)

A IUU deve-se a contrações involuntárias (e quiçá irregulares) da bexiga, que surgem sem qualquer aviso prévio, acabando por empurrar alguma urina pela uretra; o normal é que esta apenas descontraia quando já nos encontramos na casa de banho, prestes a urinar.

3. Incontinência urinária mista (IUM)

Este género de incontinência consiste numa combinação de sintomas de IUE e IUU; a paciente deverá ser examinada por um clínico certificado, de modo que se apure que tipo de incontinência é predominante, embora a terapêutica seja adequada a ambos.

4. Incontinência urinária de refluxo (IUR)

A IUR é provocada por uma bexiga hipotónica, ou seja, cujas elasticidade e firmeza se encontram reduzidas.

5. Incontinência urinária funcional (IUF)

Por último, a incontinência urinária funcional ocorre sempre que a paciente se apercebe de que tem de se dirigir à casa de banho sem, contudo, chegar a tempo, seja por motivo de doença neurológica ou por uma questão de mobilidade reduzida.

Utilização de produtos e dispositivos absorventes

Embora não se configure como um tratamento propriamente dito, a utilização de produtos absorventes como pensos descartáveis ou cuecas-fralda poderá fornecer-lhe o conforto e a segurança de que necessita para gerir a incontinência urinária.

Estes produtos são particularmente benéficos no decurso de atividades físicas ou eventos sociais, proporcionando uma solução temporária para a gestão dos seus sintomas.

O papel dos profissionais de saúde

É fundamental consultar profissionais de saúde, sobretudo ginecologistas, urologistas e fisioterapeutas especializados em doenças associadas ao pavimento pélvico.

Estes clínicos proporcionam-lhe um diagnóstico claro, uma terapêutica personalizada e apoio ao longo do tratamento.

Para concluir

A gestão da incontinência urinária feminina requer uma abordagem pormenorizada que inclua alterações ao estilo de vida da paciente, tratamentos médicos e, dependendo de cada caso, intervenções cirúrgicas.

Através da adoção da estratégia mais adequada, incluindo o recurso aos produtos da Opus Care, as mulheres que sofrem de incontinência urinária têm toda a capacidade de conseguir gerir os seus sintomas e melhorar a sua qualidade de vida.